Esporotricose em Gatos e Humanos: Saiba Tudo Sobre a “Doença da Unha do Gato”
Descubra o que é a esporotricose, como ela afeta gatos e humanos, formas de prevenção e tratamento, tudo com linguagem simples e direta.


🐾 Introdução
Você já ouviu falar em esporotricose? Talvez o nome pareça complicado, mas essa doença — conhecida como "doença da unha do gato" — tem se tornado cada vez mais comum em algumas regiões do Brasil. E o pior: ela pode afetar tanto gatos quanto seres humanos.
Calma! Não precisa entrar em pânico. Neste artigo, vamos te explicar de forma leve e descomplicada o que é a esporotricose, como identificar os sintomas, o que fazer se o seu pet estiver com a doença e, claro, como se proteger.
Se você ama animais e quer manter seus bichinhos (e a família toda) saudáveis, fica por aqui que o papo é importante — e pode salvar vidas!
O que é a esporotricose?
A esporotricose é uma doença infecciosa causada por um fungo do gênero Sporothrix, que vive no solo, plantas e madeira em decomposição. Mas o maior problema mesmo é quando ela é transmitida por gatos infectados, principalmente por meio de arranhões, mordidas ou secreções das feridas.
O apelido "doença da unha do gato" surgiu justamente porque muitos casos humanos acontecem depois de um arranhão. Mas, ao contrário do que parece, os gatos não têm culpa! Eles são vítimas e precisam de cuidados e tratamento adequado.
Sugestão de imagem: Gato de aparência debilitada com feridas no focinho ou patas, em ambiente doméstico
Como a esporotricose é transmitida?
A principal forma de transmissão é o contato direto com um gato infectado. Isso pode acontecer através de:
Arranhões ou mordidas
Contato com secreções de feridas abertas
Manipulação de materiais contaminados, como panos, cobertas ou areia de gato
O fungo entra no organismo por pequenas lesões na pele e, em humanos, costuma causar feridas parecidas com picadas de inseto, que podem aumentar e até formar úlceras.
Importante: não há transmissão entre humanos. A transmissão é sempre do ambiente ou do gato para a pessoa.
Principais sintomas em gatos
Nos felinos, a esporotricose costuma aparecer como feridas que não cicatrizam e vão se espalhando. Os locais mais afetados são o rosto, o focinho, as patas e a cauda.
⚠️ Fique de olho nos seguintes sinais:
Feridas abertas que demoram a sarar
Inchaço nas patas ou no rosto
Espirros, secreção no nariz (quando há comprometimento respiratório)
Perda de apetite e apatia
Em estágios mais avançados, a infecção pode atingir órgãos internos e deixar o gato bastante debilitado.
E nos humanos, como a doença se manifesta?
Nos humanos, os sintomas variam dependendo da forma da infecção, mas geralmente aparecem de 7 a 30 dias após o contato com o fungo.
🧍♀️ Sintomas comuns em pessoas:
Pequenas feridas avermelhadas (parecem picadas de mosquito)
Nódulos firmes e dolorosos sob a pele
Feridas que aumentam com o tempo e formam úlceras
Lesões nos braços e mãos (por serem os locais mais comuns de contato)
Se não for tratada, a doença pode se espalhar para outros tecidos — mas, felizmente, o tratamento é eficaz e acessível quando iniciado logo.
Diagnóstico: como saber se é esporotricose?
🩺 Em gatos:
O veterinário costuma suspeitar da esporotricose ao examinar o animal, especialmente se houver feridas típicas. Para confirmar, pode ser necessário fazer exames como:
Cultura do fungo a partir da secreção das feridas
Biópsia da pele
🩺 Em humanos:
O médico dermatologista ou infectologista poderá solicitar:
Cultura fúngica da lesão
Exame histopatológico (análise de tecido)
Testes laboratoriais específicos
Curiosidade: No Brasil, a esporotricose é uma doença de notificação compulsória em muitos estados. Isso significa que os casos devem ser informados às autoridades de saúde.
Tratamento da esporotricose
O tratamento existe, é eficaz, mas exige paciência e persistência. Ele pode durar de 3 a 6 meses ou mais, dependendo da gravidade da infecção.
🐱 Em gatos:
O antifúngico mais utilizado é o itraconazol, administrado por via oral. Em alguns casos, o veterinário pode associar outros medicamentos ou terapias de suporte.
Atenção: Jamais interrompa o tratamento por conta própria, mesmo que o pet pareça melhor! O fungo pode “voltar com tudo”.
👨👩🦰 Em humanos:
O tratamento também é feito com antifúngicos orais, geralmente o mesmo princípio ativo (itraconazol), prescrito por um médico.
A esporotricose tem cura?
Sim, tem cura! Mas depende de alguns fatores:
Início precoce do tratamento
Persistência na medicação (mesmo que demore)
Cuidados com o ambiente e higiene
Quanto mais cedo for identificada e tratada, maiores as chances de recuperação total.
Dicas práticas para prevenir a esporotricose
1. Mantenha seu gato dentro de casa
Evite que ele tenha contato com a rua, outros animais ou terrenos baldios — onde pode haver contaminação.
2. Higienize o ambiente
Lave com frequência os potes, cobertas, arranhadores e caixas de areia. O fungo pode resistir no ambiente por um tempo.
3. Use luvas ao manipular feridas ou limpar secreções
Se seu gato estiver doente, evite contato direto com as lesões. O uso de luvas é essencial.
4. Leve seu pet ao veterinário aos primeiros sinais
Feridas que não cicatrizam merecem atenção. Não espere para ver se “vai passar”.
5. Evite o abandono de gatos doentes
Isso espalha ainda mais a doença. Procure ajuda com ONGs, protetores ou clínicas populares se não puder arcar com os custos sozinho.
Curiosidades sobre a esporotricose
É conhecida como a “doença emergente dos gatos”, por estar crescendo nos grandes centros urbanos.
O Rio de Janeiro já foi considerado o epicentro da doença no Brasil, com milhares de casos por ano.
Nem todos os gatos infectados apresentam sintomas graves — alguns são assintomáticos, mas ainda transmitem.
Em 2023, uma ONG de São Paulo criou uma campanha educativa com quadrinhos para ensinar crianças sobre cuidados com gatos e prevenção da doença.
Convivendo com um gato em tratamento: é possível?
Sim, é possível e necessário! O gato não precisa ser afastado da família, mas exige cuidados extras:
Mantenha-o isolado de outros animais até se curar
Redobre a higiene dos objetos e do ambiente
Administre os medicamentos corretamente, sempre nos horários
Dê carinho! O pet precisa se sentir seguro e amado
Lembre-se: ele está doente, não perigoso.
🐾 Conclusão
A esporotricose é uma doença que assusta, mas que pode ser prevenida, tratada e curada. Com informação, cuidado e responsabilidade, é totalmente possível proteger nossos pets e a família inteira.
Se você chegou até aqui, parabéns! Isso mostra que você realmente se importa com os bichinhos. Espalhe essa informação para mais gente conhecer essa doença e saber como agir.
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